sexta-feira, 23 de setembro de 2011 0 comentários

Livro: A Arte da Sabedoria Mundana


    Quero falar à respeito deste maravilhoso livro que um amigo meu recomendou. O título não me despertou tanta curiosidade, e seria mais provável que seria mais um palpite daqueles que passam pelo ouvido sem obstáculo, poré, ao ler os primeiros aforismos deste livro pela internet, fiquei admirado não só pela coerência dos temas abordados, mas também, pela capacidade de explanação tão resumida e profunda que só um gênio chamado Baltasar Gracián, prosador espanhol percursos do conceptismo, estilo literário que se difundiu na época da contrareforma inclusive sofrendo severas represálias por parte da Igreja, poderia realizar.
     O autor não baseia seus aforismos em nenhum tipo de sentimentalismo, ou qualquer sentimento barato. Suas idéias servem como parâmetro para o bem viver, um oráculo do dia-a-dia, concentrando seu foco na instabilidade humana no campo emocional, tendo por objetivo, fazer com que as pessoas saibam utilizar suas emoções, seus valores, suas características, da melhor maneira possível para que ela se torne prudente.
      A linguagem distancia o autor do leitor, não é aquele livro que contêm expressões do tipo: "força, você pode tudo", ou "você vale mais do que pensa". De nenhuma forma ele pensa em se relacionar com o leitor, por isso ele utiliza idéias que te deixarão à vontade para escolher o quanto tu quer dela, se vai querer ou não, uma omissão que busca não interferir no relacionamento do leitor com o conteúdo do texto. Como se fosse um livro de mandamentos.

Alguns dos meus aforismos preferidos:


19. Não despertar expectativas.

"Aquilo que é muito celebrado raramente preenche a grande expectativa. Nunca
o real pode alcançar o imaginado, porque devanear perfeições é fácil, difícil é
consegui-las. O casamento da imaginação com o desejo concebe as coisas
sempre muito melhores do que elas são de fato. Por maior que seja a
capacidade, ela nunca será suficiente para satisfazer o preestabelecido, e
aqueles que foram enganados pela expectativa exagerada são levados mais
rapidamente à decepção do que à admiração. A esperança é uma grande
falsária da verdade; o bom senso deve corrigi-la, procurando que a fruição seja
maior que o desejo. Certa dose de crédito inicial deve servir para despertar a
curiosidade, não para emprenhar p objeto. É muito melhor quando a realidade
supera as expectativas, e algo se revela melhor do que imaginamos a principio.
Essa regra não vale para coisas ruins: quando se exagera um mal, ao
conhecer a realidade, aplaude-se. O que se temia como desastroso chega a
parecer tolerável."


43. Sentir como poucos e falar como muitos.
              
" Remar contra a corrente não desfaz enganos e é extremamente perigoso. Só
um Sócrates pode tentar. O discordar é tomado como insulto, pois condena a
opinião alheia. Muitos se ofendem em consideração àquele que foi censurado e
àqueles que o aplaudiram. A verdade pertence a poucos. O engano é tão
comum quanto vulgar. Nunca se conhecem os sábios pelo que dizem em
publico. Eles não falam com a própria voz, mas com a da tolice comum, por
mais que dela discordem no intimo. O sensato evita tanto ser contrariado
quanto contrariar os outros. Pode ser rápido censurar, mas deve ser lento para
tornar pública a censura. Os sentimentos são livres; não podem e não devem
ser violados. O homem prudente busca refúgio no seu sagrado silêncio, e se
mostra a poucos e cordatos."


81. Renovar seu esplendor.

"Trata-se de privilégio de fênix. A excelência decai bem como a fama. O hábito
desgasta nossa admiração, e uma novidade medíocre pode superar a maior
celebridade envelhecida. Portanto, renasça na coragem, em intelecto, emfelicidade, e em tudo o mais. Amanheça tantas vezes quanto o sol, apenas
mudando o cenário à sua volta. Para que uns sintam sua falta e outros o
apreciem, despertando aqui o aplauso e alia a saudade."


domingo, 21 de agosto de 2011 0 comentários

A Hora Certa!

             
     Não existe caminho fácil na vida. E posso dizer que sou uma prova concreta de que nós somos reflexos de toda experiência acumulada ao longo da vida, pois qual seria a vantagem de viver num mundo onde quase nada é eterno? Onde dualidades obscurecem os prazeres da vida e a felicidade em sua plenitude? Uma sociedade de amor e ódio, casamento e divórcio, amigo e inimigo, união e separação. Ás vezes essas coisas acontecem num curto espaço de tempo, ás vezes misturada, às vezes separadas e deslocam nossos sentimentos no tempo e na magnitude. Porque será que somos assim? Porque não poderia ser sempre assim? Pais criam os filhos para depois filhos criarem os netos, quando menos se espera, filhos estão longe dos pais, irmãos de outros irmãos. O tempo é cruel, mas sábio. E tudo se encaixará mais facilmente se nos deixarmos à cargo da transcedentalidade da essência, se nos pertimimos acreditar no que está atrás da cortina, escondido nas nuvens ou escondido no universo.
           Não sou um ser humano VIP, e assim como todos outros, já experimentei momentos de felicidade e de dor. Talvez eu me arrependa daquilo do que eu fiz e como consequência atrai a infelicidade em algum momento da vida, mas ás vezes penso que tudo aquilo foi necessário para que eu pudesse evitar constrangimentos maiores no futuro. Não poderia ser em outra hora, eu estava no momento certo, e tudo se fez, como algo planejado pelo destino e assinado pelas estrelas, lágrimas de tristeza, mas lágrimas de evolução!
          Assisti uma reportagem, na qual um rapaz no congo foi entrevistado, ele tinha pouca comida, pouca saúde, pouca estrutura familiar. A repórter perguntou como ele conseguia ser tão feliz com tanta desgraça em sua vida, e ele respondeu que assim como o povo dele constantemente era motivado à estar depressivo, desiludido e desesperançoso, mas que eles teriam que suportar tudo isso e acreditar em dias melhores pois a dor sempre existira mas ele nunca havia deixado ela entrar no coração. Uma grande lição de vida para todos nós que somos reflexos de toda nossa experiência. O que foi bom ou ruim, o tempo nos dirá,pois ele é senhor  das nossas respostas, e um dia saberemos o porquê de estarmos aqui, Nenhuma pegada será em vão, e nenhuma gota cairá se não for para encher o oceano da vida!
sexta-feira, 3 de junho de 2011 0 comentários

Carta de um Americano aos Brasileiros


Obs: Essse texto foi retirado de uma comunidade do Orkut


“Caros amigos brasileiros e ‘ricaços’”,


Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem.

Embora tenham água doce disponível, aproximadamente 25% da reserva mundial de água Doce está no Brasil.
Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente).

Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares.
E por falar em petróleo...

Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado há vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90. Obs.: gasolina pura, sem mistura.
E por falar em carro...

Vocês brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nós, nos EUA, pagamos R$ 20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil, e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%.

No Brasil vocês são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS.
E já que falamos de impostos...

Eu não entendo porque vocês alegam serem pobres, se, afinal, vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral, com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando quatro meses por ano de seu suado trabalho.

De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha quatro meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.

Segue...
Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês têm desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, ai sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nós pobres americanos pagamos POR ANO.
E por falar em pagamentos...

Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, aí sim, eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!!!!!

Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veiculo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre?

Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada.
Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha???

Comentários:
Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.
Assina: Alexandre Garcia

CONCLUSÃO:

“Não se trata de sermos um país rico, mas sim de uma República de BANANAS!!!!!!!!!!!!!!”
Leiam e passem adiante.

O objetivo é fazer chegar esta mensagem ao máximo de pessoas para sensibilizar e conscientizar este povo brasileiro que aceita tudo que o governo dita, sem contestar.
terça-feira, 31 de maio de 2011 0 comentários

Deus






Falar de religião sempre é muito complicado, o estopim deste tipo de diálogo desperta várias linhas de pensamentos diferentes que se diferenciam tanto pela idologia que defendem tanto pela qualidade dos argumentos e do ponto de vista. Falar de religião sempre é muito complicado, e mais complicado ainda é confundir a religião com a filosofia da existência, pois religião é uma doutrina que busca a resposta para a existência, e como para tudo é necessário um referência, deuses foram criados, aqueles que estão acima da percepção do homem, de caráter incontestável e de poder absoluto, e pela religião não cabe ao homem contestar à vontade de um deus, pois a criação sempre estará abaixo do criador, e como tal deve se sumeter-se e aceitar sua incapacidade de decidir o que é certo ou errado, e sua obediência será sua passividade, e assim o homem deve-se manter alheio às ações de um deus, mesmo que estas, contrariem a lógica e o bom censo, pois ele é o todo poderoso, e sua sabedoria infinita é capaz de enxergar boa valia nas ações que o homem como criação jamais poderia enxergar. O tempo passou e o homem explorou sua capacidade, o homem fez muitas coisas, e fazendo muitas coisas ele se autodeterminou, passou a criar tantas coisas que passou a duvidar de sua posição de criação, consequentemente da hipótese de haver um criador. Cabe a nós avaliar as evidências, buscar o porque. Se desejamos nos posicionar filosoficamente, antes de tudos devemos buscar alternativas, observar os fenomenos que indicam pistas sobre nossa origem, exercer a reflexão sobre nossa existência, nosso objetivo, nossas perspectivas de vida. Finalmente podemos assim justificar nossa escolha, se é acreditar ou não na transcedentalidade da vida, ou não. Porque o que se observa em muitos casos, é a negação da responsilibidade, tanto para a sociedade quanto para si mesmo, há algo que eu admiro tanto em alguns religiosos como alguns Ateus, esses religiosos que colocam sua fé à prova todo momento, que interpretam uma entidade divina de uma forma bastante construtiva, baseando muito das suas escolhas nos princípios dela, projetando sua moral verdadeira e sincera sobre aquilo que é forçado e artificial. E em relação à esses ateus que acreditam no que existe de concreto, mas baseiam seus valores pelo bom censo, que tenta reagir aos estímulos da sociedade, criando uma proposta de justiça dentro de si, tornando aquilo de bom na sociedade seu próprio "Deus". Mas a triste realidade é que muitas pessoas não buscam resposta, se acomodam, e preferem seguir o que é mais cômodo, o que é mais vantajoso ,embora isso desvirtue os bons valores e a boa tradição dentro daquilo que se espera de uma pessoa correta.
Esses que enchem a boca para dizer que é "Ateu" e não tem o mínimo conhecimento sobre sua escolha, que encaram um Deus como privação de liberdade, e para elas o maior significado de liberdade sempre vai ser o erro, uma liberdade que vai além das fronteiras e acaba por tirar a liberdade de outras pessoas, pessoas que se orgulham de ser deslocadas do que é correto, que não enxergam todo o mal que fazem à elas mesmas e acabam se arrependendo, mas a vida, a vida não perdoa colega, ela cobra com juros, por isso, devemos ter um ponto de apoio, que seja um "Deus" ou que seja algo parecido, contanto que você veja que há algo maior do que você, que não somos poderosos o suficientes para nos lançar ao mundo com nossa idéia vaga de justiça, igualdade, liberdade, amor, e todos os outros valores. Deus na minha visão é um desafio, pois seria muito fácil acreditar em algo que você vê, se eu fosse um Deus e criasse vida, Desejaria que minhas criações acreditassem em mim, mas eu ia querer que elas fizessem isso por escolha própria, eu não ia aparecer no céu dizendo um "oi", para quê? Tiraria a livre escolha dos seres humanos, porque se de  fato Deus existir e que eu acredito na existencia dele, provavelmente deve saber que não há maior prova de amor que acreditar em algo que nunca apareceu!
sábado, 12 de março de 2011 0 comentários

Constantes e Variáveis

Bom seria se pessoas fossem como equações, que pudessemos analisá-las num gráficos, saber suas constantes e deduzir suas trajetórias. E muitas vezes tiramos conclusões precipitadas sobre elas e lá vamos nós equacionar no nosso quadro mental a melhor forma de lhe dar com essa pessoa, de tentar compreende-la, de aconselhá-la, de motivá-la. Sorrir enfim e se tornar convencido como se o mundo dela estivesse em sua mão, de repente diz: Eu te conheço. Logo a frustração se torna visível ao escutar "Não você não me conhece nem um pouco" Então seu empirismo cai diante dos seus olhos, papéis de cálculos são rasgados, equações são apagadas, então as constantes mudam, e estarão, sempre mudando. Assim é a vida, uma palco de vários tipos diferentes de shows, um circo de diversas atrações, um zoológico dos mais variados e esquisitos tipos de animais. Imagino que nossa única constante é a mudança. Não temos aparato suficiente para deduzir sonhos e objetivos de ninguém, muito menos de conseguir visualizar com precisão a escala e a dimensão dos sonhos e valores de outra pessoa, e a tarefa de compreender torna-se a mais complexa questão da humanidade, e é absurdo como nossa sociedade tenta a cada dia mais prever, equacionar e colocar o ser humano na mesma prateleira onde estão as máquinas de lavar, as estruturas de um prédio, os trilhos de um trem, as estações da petrobrás, enfim. Então basta abrir a televisão para se ter uma vaga noção do quanto a mídia tenta quantificar e qualificar tudo. A dúvida é muitas vezes um prenúncio de evoluição, nossa vida irá acabar quando tivermos a certeza do que somos, o que nos matêm aqui é a dúvida, a incerteza dos desafios, das paixões, das pessoas que convivemos. O mal é tão importante quanto o bem na formação humanística e espiritual de nossa sociedade, precisamos quebrar esteriótipos e parar com essa mania fudida de classificar as pessoas com todo respeito, ás vezes não olhamos nem 10 segundos para alguém e já chegamos tirando conclusões, espalhando boatos, disseminando a discórdia. E o que mais me incomoda é saber que o veículo mais poderoso de informação, fonte de cultura, valores e de certa forma impreencídivel para o rumo do país que é a televisão, é o que mais comete este tipo de atitude. Basta ver apenas um episódio da novela das oito, nem precisa ter noção dos episódios anteriores, mas veja apenas um episódio e saberá claramente que é do "bem" quem é do "mal". Já pararam pra pensar o quanto isso é nocivo? Já pararam pra pensar quantas pessoas foram formadas com a concepção de serem os missionários do novo mundo, muitas vezes arrogantes e donas da verdade?. E quantas pessoas formadas com a armagura de serem incorrigíveis? Quantas vítimas? Quantas iludidas num amor perfeito?  Quantos mocinhos? Quantos vilões? Quantos filhos rebeldes? Quantos nerds? Enfim, quantos esteriótipos, viu. Lamentável que tantas pessoas tornaram-se constantes, e quantas pessoas querem tornar outras constantes.Perdendo algo tão exclusivamente nosso que é a capacidade de se adaptar às circustâncias, de mudar ao longo do tempo, de misturar o bem e o mal para que possamos corrigir e sermos corrigidos, acertar bastante e aprender com os erros pra acertar mais ainda.
E tantas pessoas que se acham tão iluminadas em certo caminho, considerando o sucesso que quem já conseguiu obter o sucesso desta maneiras, sempre olhando as constantes e se esquecem do mais importante, as variáveis: As circunstâncias, os recursos, a postura adotada e o mais importantes: As pessoas. E assim as equações e os números demonstram sua capacidade de fabricar corações partidos, pessoas incompreendidas, pessoas infelizes, matam e destroem quando podem, e cada dia que se passa tenho mais certeza de que a tarefa de pensar razoavelmente é tão difícil, que é mais fácil para muitos gastar a vida inteira discriminado, do que alguns minutos tentando compreender a razão da suas vidas. Pois a vida é muito mais fácil se não tivermos que distinguir, que duvidar ou escolher.
domingo, 27 de fevereiro de 2011 0 comentários

Desinteresse







Há certo momento da vida que desenvolvemos um desinteresse tamanho dentro de nós. Porquê eu generalizo? Eu e essa minha mania de rotular e generalizar tudo, mas queira ou não eu vejo isso acontecendo com muitas pessoas, perto ou longe de mim, de variadas formas e intensidades como são as cores do arco  íris. O que mais fode nessa vida é a aceitação, e acredito que por isso que muitas pessoas consigam se dar bem na vida sem fazer muito esforço, pelo simples fato de acreditarem, de não se limitarem, de não se conformarem. Nessa altura da vida eu já perdi a noção de certo ou errado, ainda está alguém chegar para mim e dizer que aquilo seja absolutamente correto ou absolutamente errado. O tempo é senhor de todas as respostas, podemos acreditar que ele emite sinais que acusam que certo evento te fortalece, ou certo evento te consome, mas agora chega de enrolação e vamos ao que realmente interessa. Eu tenho 21 anos e 5 meses nesse exato momento que estou escrevendo, e o que fiz esse tempo todo? Muita coisa: Muita coisa que eu queria fazer, muita coisa que eu não gostaria de fazer, muita coisa que eu acreditava que nunca seria capaz de fazer, muita coisa que eu mas nenhum acreditava que eu seria capaz de fazer. E o que me motivou a fazer isso? Curiosidade, talvez. Medo, talvez. Auto-satisfação, talvez. Não sei exatamente o sentimentou que sempre me motivou a fazer o que faço, mas acredito que todos nós temos uma genética que nos permite desenvolver uma série de especificidades para lidarmos com nossos desafios, nossas obrigações, nossos desejos, nossas curtições. Enfim, mas me parece que há algo fora de todos nós, algo sobrenatural que dá o veredito final para tudo aquilo que acontece na nossa vida, e ás vezes nos perguntamos:" Como consegui fazer isso?" ou "Como pude fazer isso?". Nesse momento a bendita voz diz "hahahahahaha". Ou então quando seu instito aponta que acertou na decisão essa voz diz algo do tipo "Está vendo? Eu sou foda". Eu estou falando à respeito de foco no que fazemos, nas prioridades que estabelecemos que muitas vezes fortalecem ou enfraquecem com o tempo, e até aquilo que consideramos de vital importância, inatingivel perante à lei de alguma maneira ainda é atingida por nossa metamorfose ambulante, por essa mudança interior fantástica que experimentamos. Curso Engenharia há 3 anos, mas me parece que tudo foi automático, tudo foi tão rápido. E surgem frases como : " O que se passou até eu chegar aqui?" ,"O que eu fiz para estar aqui?"," O que estou fazendo aqui?", " E depois daqui?". Durante algum tempo eu tenho essas reflexões, e não só sobre a Engenharia como outros elementos da minha vida como parentes, momentos importantes. É algo muito complexo. Até parece que esses estágios da nossa vida acontecem quando nossa mente não está querendo mais dar a devida importância ao assunto, e isso vai e vem, todos os dias eu me caso e me divorcio da vida, eu estabeleço e cancelo prioridades, não sei se isso acontece apenas comigo, se acontecer com outra pessoa também alguém me diga ou devo estar ficando louco. Ultimamente tenho perdido interesse do mundo material, cedo ou tarde esse desejo volta. Um mês atrás era um sonho para mim a renovação da bolsa, porque pensei naquilo que poderia comprar. Alguém chega pra mim e diz "Caio, tenho algo pra ti" Eu já sei que deve ser algum utensílio de baixo custo, e eu falo "tá bom" com um semblante nada interessado e acabo magoando quem está me dando um presente, e falo com sinceridade se hoje eu recebesse um Avião de presente da Infraero eu nem mesmo ia ligar pra agradecer. Estou num estado tal que só fico feliz se alguém disser " Caio, tudo bom? Eu deixei pra ti um vidro que contém imortalidade na forma de pó, vai lá pegar, mas não usa tudo não, ainda tem seu irmão". Não sei se para você, mas pra mim a vida tem sido algo bem complexo de entender, ser simples não é uma forma vantajosa de encarar algo tão complexo como a vida. Estou perto de realizar um passo importante no que quero atualmente, ganharei mais que um avião, mais que uma espaçonave cheias de barras de ouro que vai aterrisar num planeta cheia de alienígenas gostosas. Sou mesmo difícil de entender, tanto que nem eu mesmo me entendo. Sei agradecer pelas coisas boas, também sei reclamar pelas coisas ruins, entendo perfeitamente que muitos vivem uma vida miserável e até me sensibilizo, e sei que todas as pessoas tem direito de querer o melhor para si, mas muitos não entendem, a grande maioria dessas pessoas são falsas moralistas e sua frase habitual é a seguinte "Reclama da vida não, tem gente passando fome, tem gente cega, tem gente sem perna, deus vai te castigar". Engraçado que essas pessoas são as que mais reclamam da vida, se sentem no direito de julgar e nem ao menos tenta entender teus motivos e o que você quer na vida. E o que eu quero nesse exato momento ninguém pode tirar de mim a não ser eu mesmo. Foco total!
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 0 comentários

A grande viagem : Capítulo 1 - O primeiro contato com o desconhecido

          
 Olhos abertos, meu corpo está cansado, estou realmente com um grande enjôo, algo se movimenta, me sinto como se estivesse numa rede sendo balançada por uma criança de 7 anos, mas realmente estou surpreso porque minhas costas estão doendo, procuro a razão de meu incômodo, vejo que estou numa canoa, um senhor com seus 50 e poucos anos está guiando ela, ele não pode ter mais que 60, ainda tem forças para remar numa boa velocidade, estou curioso, com medo, confuso, resolvo então falar com o velho homem:

- Meu Senhor não sei como vim parar nesse barco, pode me dizer o que está ocorrendo? - Nenhuma resposta foi obtida, resolvi avançar mais uma vez

- Meu Senhor, pode por favor me explicar o que está acontecendo? - E mais uma vez ele não respondeu

- Olha cara eu já perdi a paciência, não custa nada responder, o que aconteceu o gato comeu sua língua? - Não consegui manter a educação já tinha perdido a paciência com o sujeito, eu resolvi então chegar perto dele para pressioná-lo à falar, comecei a sacudi-lo

- Fala velhote, tu é doente por acaso? - Nesse meu ato de brutalidade, o velho homem se assustou e apontou para a frente, ele estava desesperado, olhava para mim como se não pudesse falar pois algo muito ruim iria acontecer à ele, pelo gesto pude entender a mensagem.

           Na minha posição nada pude fazer, eu realmente tentei imaginar o que teria acontecido para eu estar naquele lugar, depois de muito pensar cheguei a conclusão que só poderia ser um sonho, então aproveitei bem a oportunidade para vislumbrar as paisagens que só os sonhos podem oferecer, e realmente era algo muito belo aquele ambiente ao redor, um lago verde claro de onde emergia pirâmides e totens na proporção de 7 totens para cada pirâmide, o corpo do toten era formado por ilustrações vários animais com alguns dizeres em uma língua desconhecida, as pirâmides eram Marrons e pareciam estar muito bem conservadas, como se fossem inauguradas na minha presença.
Depois de algum tempo de travessia, um obstáculo nos impede de seguir adiante: uma enorme pirâmide, com um tamanho 8 vezes maior que as outras, os lados estão bloqueados pelas paredes contendo ilustrações de  homens caçando animais.
      O velho homem aponta para uma placa que está contendo um nome: Sabrina Fontana. Eu pensei 
“ E daí?”, mas o nome se apagou e logo apareceu o meu: Júlio Miranda.

 
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