quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A grande viagem : Capítulo 1 - O primeiro contato com o desconhecido

          
 Olhos abertos, meu corpo está cansado, estou realmente com um grande enjôo, algo se movimenta, me sinto como se estivesse numa rede sendo balançada por uma criança de 7 anos, mas realmente estou surpreso porque minhas costas estão doendo, procuro a razão de meu incômodo, vejo que estou numa canoa, um senhor com seus 50 e poucos anos está guiando ela, ele não pode ter mais que 60, ainda tem forças para remar numa boa velocidade, estou curioso, com medo, confuso, resolvo então falar com o velho homem:

- Meu Senhor não sei como vim parar nesse barco, pode me dizer o que está ocorrendo? - Nenhuma resposta foi obtida, resolvi avançar mais uma vez

- Meu Senhor, pode por favor me explicar o que está acontecendo? - E mais uma vez ele não respondeu

- Olha cara eu já perdi a paciência, não custa nada responder, o que aconteceu o gato comeu sua língua? - Não consegui manter a educação já tinha perdido a paciência com o sujeito, eu resolvi então chegar perto dele para pressioná-lo à falar, comecei a sacudi-lo

- Fala velhote, tu é doente por acaso? - Nesse meu ato de brutalidade, o velho homem se assustou e apontou para a frente, ele estava desesperado, olhava para mim como se não pudesse falar pois algo muito ruim iria acontecer à ele, pelo gesto pude entender a mensagem.

           Na minha posição nada pude fazer, eu realmente tentei imaginar o que teria acontecido para eu estar naquele lugar, depois de muito pensar cheguei a conclusão que só poderia ser um sonho, então aproveitei bem a oportunidade para vislumbrar as paisagens que só os sonhos podem oferecer, e realmente era algo muito belo aquele ambiente ao redor, um lago verde claro de onde emergia pirâmides e totens na proporção de 7 totens para cada pirâmide, o corpo do toten era formado por ilustrações vários animais com alguns dizeres em uma língua desconhecida, as pirâmides eram Marrons e pareciam estar muito bem conservadas, como se fossem inauguradas na minha presença.
Depois de algum tempo de travessia, um obstáculo nos impede de seguir adiante: uma enorme pirâmide, com um tamanho 8 vezes maior que as outras, os lados estão bloqueados pelas paredes contendo ilustrações de  homens caçando animais.
      O velho homem aponta para uma placa que está contendo um nome: Sabrina Fontana. Eu pensei 
“ E daí?”, mas o nome se apagou e logo apareceu o meu: Júlio Miranda.

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